No vai e vem dos ponteiros as
horas avançam... Hoje, o Clube de Poetas já é um adolescente de 14 anos! A gente
nem percebeu a correria do tempo e o quanto tanto mudou na caminhada, uns
partiram devido ao chamado do mundo real, outros foram poetar no andar de
cima... Todos deixaram um pouco de si e levaram um pouco de nós, a vida é uma
eterna doação! Ser poeta é ter a sensibilidade acentuada, é ver as faces do
tempo, as fases da lua e a estrada da vida com os olhos da alma, quando as águas
turvam ou o céu abruma, ele como alquimista que é, utiliza a energia da palavra
para falar de amor, amor que cura, amor que transforma e embeleza o todo! Ser
poeta é ser um carpinteiro, um jardineiro, um pintor, que com as mãos usa a
matéria bruta e dela faz o que há de mais belo para ser visto, tocado, ouvido ou
lido... Ser poeta é estar conexo com o coração, coerente com suas convicções e
desvendar o que outros não conseguem, pois ser poeta é ser um pescador de
ilusões, um sonhador que vislumbra a estesia da vida, um guerreiro que luta suas
pelejas com a certeza do triunfo... Não há como percorrer as trilhas da vida sem
poesia, pois não se deve ter medo da tristeza ou da dor, elas não podem furtar a
inspiração, pois da mesma forma que chegam, partem e novos versos abrolham...
Chorar faz parte no pacto com o tempo, só não devemos esvaziar o que de melhor e
maior temos dentro de nós ou esquecer que a luz é maior que a escuridão da
adversidade... Estamos vivenciando um ano atípico, onde foi imperativo o
distanciamento das pessoas, o mundo alterou seu jeito de ser, nós mudamos
também... Há choro, ausências, aflições, mas há a fé e esperança em dias
melhores, na cura de muitas doenças, na vacina, na paz, na continuidade das
vozes, na bondade e na poesia que não se submerge no entardecer das
incertezas... E assim, prosseguimos, sempre em frente! Parabéns poetas amigos,
aqui estamos, cuidem do cenário, pois O Clube de Poetas são vocês!!! Parabéns
grupo pelo aniversário!!!
“Podem tirar de mim o que quiserem, mas não há como apagar a centelha de luz que me guia, ou quem me tire o direito de sonhar com um sorriso leve, vestido de poesia e um verso delicado, com pensamento de eternidade.”
Anna Peralva (2020)
Arte Augusta BS
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