A Negra
Cor...
Rose Arouck
A negra
cor
reluz ao
luar...
E o açoite do
fraco
pulsando em
contraste
faz o suór
sangrar,
Forçando essa
linda raça subjugar.
O rubro do
negro contorce-se
valendo-se
de seu
Orixá...
E o couro
molhado, misturado,
com o couro do
tambor,
ruge
a clemência
em ritmo de
potência,
silenciando a
cruel dor.
É o homem
escravo do homem
que desconhece
o seu valor.
Lembrando
isso, com gana, ainda
mais ruge o
tambor
pra calar
aquela dor.
Veio o sol da
liberdade tardia
que trouxe uma
pobre alforria
Soltando e
deixando o relento repor.
Veio o sol que
fez arder
a ferida que
não quer parar de doer...
Dói até hoje
no homem de cor.
Poesia e arte Rose Arouck
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