12 de jan. de 2010




Quase Nada...



Nessa noite avançada
preciso de um quase nada
pra começar a sonhar...
Preciso desse silêncio...
Dessas horas tardias...
Desse vazio de gente...
que o sono fez calar.
Preciso desse sossego
e da claridade a chegar,
para ver que há mais vida
entre terra, céu e mar
coberta de pluma e alada
e das sonatinas soladas,
que elas sabem chilrear!
Voluteiam assim, contentes
tão auto suficientes!..

E eu, sonho acordada...
Que pena! Não sei voar!

Eme Paiva

5 comentários:

Anônimo disse...

Lindo Emezita!Dê asas aos pensamentos e voeeeeeee, pois eu voei no seu poetar! Beijus Anna

Rosângela disse...

Emeeeeeeeeeeeeeeeee!
Ratifico a minha admiração.
Versos lindimaisssssssssssssssssss!
Show, show, show, showzaço aço aço!
Aplausos.

Eliane Couto Triska disse...

Muito belo o poema, Eme. Voastes bem alto! Beijosss

Açucena do campo disse...

Facilidade de escrever não significa ser um criador. A criação é divina e exige alma... Sentimentos que giram em torno das letras e formam um paraíso para o leitor.
Parabéns pelo belíssimo poema Eme!

Anônimo disse...

Belo e leve como sempre, versos em voos na magia do tempo onde a poesia é uma fonte aberta de alquimia. Beijus Anna Peralva