18 de dez. de 2009


CANTO SOLITÁRIO!
Nídia Vargas Potsch


Não há pior canto
do que o expresso
pela dor de uma saudade ...

O Coração geme aflito
no meio da noite sem fim.
E palpita enregelado
num ressonar magoado
profundamente estranho
que ecoa frio e só,
no escuro da madrugada ...

No silencio deste canto
solitário e ressentido,
que se desfaz
em pranto de dor,
ouve-se ao longe
gritos d´alma abafados
das lágrimas que rolam
no travesseiro,
de um ausente amor ...



CANTO DE JÚBILO!
Nídia Vargas Potsch


Não há canto mais lindo
do que o expresso
pela alegria contagiante ...

O Coração dispara esfuziante
dia ou noite, a qualquer hora.
E palpita eufórico
num ressonar único
profundamente realizado
que ecoa a milhas distante,
no meio da madrugada ...

Na alegria deste canto
especial e incontido,
que abre sorrisos
e lágrimas de felicidade,
ouve-se ao longe
outro coração pleno de amor
que em uníssono lhe faz coro,
em seu travesseiro,
repleto de calor ...

Refeito em;
Rio, 04//05/2009

Um comentário:

Anônimo disse...

Belo canto de amor querida Nídia! Aqui aplaudindo sua poesia, beijus Anna Peralva