6 de dez. de 2009


DA JANELA DO TEU QUARTO

Da janela do teu quarto,
Do vidro, onde repousa, recolhida,
Bambinela colorida,
Avisto ao longe, como num parto,
Essa lua grávida,
E como que buscando a guarida
Dos teus olhos,
Deixamo-la assim, meio perdida,
No sossego de nossos braços,
Ou no silêncio dessa janela,
Entretanto já esquecida.

Jorge Humberto
(25/02/2004)

Um comentário:

Anônimo disse...

Ah poeta! A lua é mágica quando grávida, na hora certa ela arrebenta e liberta o sonho do poeta que tanto nela se inspira, Parabéns e meu carinho, Anna Peralva