7 de dez. de 2009



FONTE CRISTALINA
Jorge Linhaça

Águas Límpidas, fonte cristalina;
mata-me a sede, refresca meu ser;
Ao véu do tempo: abre, descortina;
Plácidas águas do meu bem querer.

À alma morna vem e vitamina
Renova as forças do querer viver
Banha meu corpo em tua cortina
Água da vida, de luz e poder

No teu marulhar tu me acalentas
E o teu frescor conforto me dá
Como uma ovelha, tu me apascentas

Regas-me qual flor que além florirá
Alívio me dás das minhas tormentas
Ó fonte do amor, do céu a brotar.

Arandu, 27 fev de 2009

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns poeta, bela e profunda poesia! Beijus Anna Peralva